Vida Cicloviária

Comecei usar a bicicleta como modo de transporte por volta de 1985, em Osasco e em São Paulo. De início foi uma necessidade que me levou a usar a bicicleta - queria ir aos lugares, mas não queria e não podia gastar com ônibus. Depois vi como era prático, interessante e divertido.

Em 1997 (depois de terminar a graduação em Engenharia Mecânica na UNICAMP) fui ao Japão e depois à Montréal (Canadá) para conhecer o sistema cicloviário de lá. Voltei com uma idéia e criei uma empresa de entregas rápidas com bicicleta na cidade de São Paulo (Pedalar Entregas) – projeto que não continuou.
Passei a atuar na engenharia mecânica trabalhando uns 5 anos com consultoria em instalação de usinas de geração de energia elétrica. Dessa época pude pedalar em várias cidades onde morei, nos Estados Unidos, Argentina, Chile, Venezuela e no Brasil (interior de São Paulo, Belo Horizonte/MG, Porto Alegre/RS, Recife/PE, Natal/RN, Porto Velho/RO, Assú/RN...)

Decidi que queria trabalhar com questões relacionadas à cidade, transporte, organização do espaço, etc. 
Comecei então a fazer disciplinas como aluno especial na Unicamp - na graduação da Arquitetura (Fundamentos do Urbanismo, Planejamento Urbano II, Estudos Socioeconômicos II), na graduação da Geografia (Geografia Urbana, Meio Ambiente Urbano, Metodologia de Geografia, Organização do Espaço, Análise de Redes e Fluxos, Geografia Política, Geografia Regional), na pós da Geografia (Federação e Território) e na pós da Engenharia Civil (Engenharia de Tráfego, Tecnologia de Transportes).
Juntei essas informações e conceitos com minha ligação com a bicicleta e fui pra Universidade Federal de São Carlos e fiz o meu mestrado no Programa de Pós Graduação em Engenharia Urbana – o título da minha dissertação é Planejamento de Transporte Cicloviário Urbano: Organização da Circulação.

Participei da fundação do grupo Campinas CicloViável e atualmente sou diretor fundador da Organização ACESSO, que tem como missão ampla melhorar a vida dos prejudicados pelas variadas formas de exclusão, aumentando seu acesso aos direitos e benefícios que lhes foram negados ou alienados, através de ações que promovam a cidadania e o desenvolvimento social. No momento essas ações estão focadas em projetos relacionados ao transporte não motorizado.

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