Fonte: Maryland Department of Transportation State Highway Administration |
O tráfego compartilhado é, em geral, a forma que permite o acesso mais direto aos diversos lugares de uma cidade, assim como a que exige as menores intervenções. É a forma que mais diretamente permite que os cidadãos ciclistas exerçam o seu direito à cidade.
Quando se pensa na bicicleta como modo de transporte é necessário pensar que o ciclista quer poder ir aonde quiser e não apenas aonde haja uma ciclovia.
A adoção do tráfego compartilhado não deve se restringir a ser cogitada apenas quando não houver condições de implantar ciclovias ou ciclofaixas.
A instalação de estruturas segregantes pode reforçar a falsa idéia de que o único lugar seguro para os ciclistas são as áreas segregadas, fazendo com que os que optem por utilizar outras partes da via sejam criticados ou mesmo desrespeitados por determinados motoristas que não entendem o motivo desses ciclistas trafegarem fora das áreas que aparentemente são as mais adequadas e seguras.
A despeito de que a separação efetivamente reduza esse tipo de acidente , o fato de que a separação propicia a determinados condutores de bicicleta uma sensação de segurança é um argumento importante na defesa desse tipo de organização do espaço cicloviário.
No entanto , reside aqui o problema da dificuldade de se contemplar as diferentes necessidades dos condutores de bicicletas - os que desejam estruturas segregantes e os que desejam estruturas compartilhadas - que aparentemente são antagônicas.
Uma
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